O Teatro Helena Sá e Costa foi inaugurado em 19 de Maio de 2000. A gestão do teatro está integrada na Fundação Instituto Politécnico do Porto (FIPP), sendo o Teatro propriedade do Instituto, uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, que se rege pelos estatutos publicados no Diário da República. Este Teatro tem como missão divulgar e fomentar as Artes, enquanto ferramentas do processo do conhecimento e do crescimento integral do indivíduo, nas vertentes da dança, música e teatro, potenciando a revelação de novas tendências e suportando movimentos de projectos artísticos embrionários dentro e fora da instituição.
Após ter sido adquirido pelo Estado, o São João Cine é inaugurado em 1992 como Teatro Nacional São João. Os programas dos primeiros anos do Teatro tiveram um cariz predominantemente musical e a programação teatral consistia no acolhimento de produções externas.
O Teatro de Sá da Bandeira, com mais de 130 anos de existência e perto de completar 100 anos com a sua denominação actual, continuará a ser um dos teatros mais conhecidos do Porto.
O Pé de vento continua a ser a companhia profissional, das fundadas em finais da década de 70, que permanece em actividade.
Desse impulso regenerador da década de 80, que transformou o Porto numa cidade com uma vincada expressão teatral, esta companhia conseguiu prolongar a sua capacidade de intervenção com a abertura de uma nova sala de espectáculos, situando-se entre a companhia criada antes de 74, Seiva Trupe, e as que surgiram, mais recentemente, já na década de 90.
Apoiada regular e anualmente desde a sua criação em 1978 até 1989, conseguiu ao longo desses anos uma corrente de público própria, assim como agregar ao seu projecto artístico escritores como Manuel António Pina, Álvaro Magalhães e Teresa Rita Lopes, cenógrafos como Rosa Ramos e os pintores Rui Pimentel e Rui Aguiar, músicos como Jorge Peixinho e Cândido Lima, e muitos dos actores que se encontram actualmente noutras companhias, nomeadamente em Lisboa.
A suspensão do apoio regular em 1990 levou à quebra da dinâmica atingida com a actividade permanente, à dispersão de uma parte das equipas de actores e de técnicos e à perda das instalações que o Pé de Vento possuía na altura.
No entanto, manteve-se o núcleo impulsionador – o encenador João Luiz, a dramaturgista Maria João Reynaud e o cenógrafo Rui Aguiar, que prosseguiu o projecto artístico e assegurou, profissionalmente, a realização de, pelo menos, um espectáculo por ano.
O retomar do apoio, ainda que pontual, em 1994, pelo IAC (Instituto das Artes Cénicas) veio de novo permitir o relançamento da criação teatral permanente, que culminou, em 1996, com a abertura de uma nova sala de espectáculos na cidade – o TEATRO DA VlLARlNHA.
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