quinta-feira, 23 de abril de 2009

Espaços Teatrais


Teatro Helena Sá e Costa


O Teatro Helena Sá e Costa foi inaugurado em 19 de Maio de 2000. A gestão do teatro está integrada na Fundação Instituto Politécnico do Porto (FIPP), sendo o Teatro propriedade do Instituto, uma instituição de direito privado sem fins lucrativos, que se rege pelos estatutos publicados no Diário da República. Este Teatro tem como missão divulgar e fomentar as Artes, enquanto ferramentas do processo do conhecimento e do crescimento integral do indivíduo, nas vertentes da dança, música e teatro, potenciando a revelação de novas tendências e suportando movimentos de projectos artísticos embrionários dentro e fora da instituição.
Os objectivos do Helena Sá e Costa passam por organizar projectos artísticos capazes de captar novos segmentos de público; a fidelização dos públicos e a animação do Centro Histórico da Cidade do Porto. Existe um interesse especial em apresentar novas criações e novos criadores; acolher produções exteriores, particularmente as inseridas nas novas linguagens das artes performativas e produções da ESMAE nas áreas da dança, música e teatro.



Teatro Nacional São João


Após ter sido adquirido pelo Estado, o São João Cine é inaugurado em 1992 como Teatro Nacional São João. Os programas dos primeiros anos do Teatro tiveram um cariz predominantemente musical e a programação teatral consistia no acolhimento de produções externas.
Após o restauro ao edifício, entre 1993 e 1995, o teatro reabre sob a direcção de Ricardo Pais, que após ter deixado o seu projecto artístico em 2000 volta a retoma-lo em 2002. O Teatro Nacional São João não apresenta uma programação apenas teatral pelo que abrange várias artes do espectáculo como a dança e a música, dando especial atenção às produções nacionais e tentando criar novas experiências de cruzamento.
Apresentando um cariz inovador, o Teatro Nacional São João investe na edição de textos dramáticos, lançamentos de DVD’s e vídeos dos espectáculos da casa. Este teatro divide-se por três edifícios, o São João, o Teatro Carlos Alberto e o Mosteiro de São Bento da Vitória.


Teatro da Sá Bandeira


O Teatro de Sá da Bandeira, com mais de 130 anos de existência e perto de completar 100 anos com a sua denominação actual, continuará a ser um dos teatros mais conhecidos do Porto.
Foi inaugurado em 4 de Agosto de 1855 por D. José Toudon Ferrer Catalon. Em 1867 foi demolido para se fazer um novo edifício, que por sua vez, foi substituído pelo Teatro existente nos nossos dias. Até à abertura da rua do mesmo nome, em finais de 1870, o acesso ao teatro era feiro pela Rua de Santo António, a actual Rua 31 de Janeiro por umas escadas que ainda existem; nessa altura chamava-se Teatro Circo do Príncipe Real e dez anos depois apenas Teatro Príncipe Real.
Em Outubro de 1910 (uma semana depois da implantação da República) troca o nome de Teatro do Príncipe Real para Teatro Sá da Bandeira. É um espaço que desde sempre procurou diversificar a sua programação, acompanhando os gostos dos portuenses e combinando os diversos estilos de expressão teatral e musical.




Teatro da Vilarinha

O Pé de vento continua a ser a companhia profissional, das fundadas em finais da década de 70, que permanece em actividade.
Desse impulso regenerador da década de 80, que transformou o Porto numa cidade com uma vincada expressão teatral, esta companhia conseguiu prolongar a sua capacidade de intervenção com a abertura de uma nova sala de espectáculos, situando-se entre a companhia criada antes de 74, Seiva Trupe, e as que surgiram, mais recentemente, já na década de 90.

Apoiada regular e anualmente desde a sua criação em 1978 até 1989, conseguiu ao longo desses anos uma corrente de público própria, assim como agregar ao seu projecto artístico escritores como Manuel António Pina, Álvaro Magalhães e Teresa Rita Lopes, cenógrafos como Rosa Ramos e os pintores Rui Pimentel e Rui Aguiar, músicos como Jorge Peixinho e Cândido Lima, e muitos dos actores que se encontram actualmente noutras companhias, nomeadamente em Lisboa.

A suspensão do apoio regular em 1990 levou à quebra da dinâmica atingida com a actividade permanente, à dispersão de uma parte das equipas de actores e de técnicos e à perda das instalações que o Pé de Vento possuía na altura.

No entanto, manteve-se o núcleo impulsionador – o encenador João Luiz, a dramaturgista Maria João Reynaud e o cenógrafo Rui Aguiar, que prosseguiu o projecto artístico e assegurou, profissionalmente, a realização de, pelo menos, um espectáculo por ano.
O retomar do apoio, ainda que pontual, em 1994, pelo IAC (Instituto das Artes Cénicas) veio de novo permitir o relançamento da criação teatral permanente, que culminou, em 1996, com a abertura de uma nova sala de espectáculos na cidade – o TEATRO DA VlLARlNHA.

Sem comentários:

Enviar um comentário