terça-feira, 28 de abril de 2009

Observações

Durante a realização deste trabalho verifiquei que o Teatro do Porto não está assim tão bem como parece ser. O estado dos locais de trabalho de muitas companhias profissionais não pode ser propriamente chamado de adequado, normalmente encontram-se na parte mas antiga da cidade, em edifícios recuperados e muitas vezes com poucas condições para efectuarem lá o seu trabalho.
O mesmo se passa com os grupos amadores, por exemplo, o Teatro Fábrica onde muitos grupos de teatro, para além de pessoas que vão lá para outras actividades, não encontram o conforto e equipamento necessário para o bom funcionamento de um ensaio. Infelizmente perante a falta de melhor as pessoas contentam-se com o que têm.

Os Teatros, os edifícios propriamente ditos, também não fogem à regra. Neste momento muitos encontram-se em reabilitação como o caso do Teatro Nacional São João, mas outros encontram-se em tão mal estado, como o Teatro Sá da Bandeira, que demoraria muitos anos para que o edifício volta-se a ter todas as condições precisas para funcionarem correctamente. Outros, apesar de excelentes por dentro, falando do Teatro Carlos Alberto, estão completamente vandalizados por fora e não há por parte da autarquia qualquer preocupação em resolver a situação. Devo também acrescentar que é uma “injustiça” não terem reabilitado o antigo Teatro Carlos Alberto, que agora não passa de um edifício velho e cheio de graffiti, que só dá uma má imagem ao novo teatro.

A nível da publicidade que a quinta arte recebe, pode parecer pouca mas não é, só que infelizmente não é propriamente muito visível. Cartazes na rua, outros, mais pequenos nas portas dos cafés e assim sucessivamente. É de louvar, ou talvez não, o esforço do Filipe La Féria em publicitar as suas peças; junto ao café Majestic um grupo de duas ou três pessoas, com um grande cartaz chamam a atenção das pessoas para a promoção feita a quem comprar o bilhete naquela hora. Apesar de não ser o melhor teatro feito no Porto, sempre consegue levar os portuenses a verem peças.

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